Não foi nada disso que me chateou. O problema é que começamos a Live após realizar testes na conexão e transmissão, mas ainda assim, tivemos problemas na hora: não consegui compartilhar a tela, perdemos mais de 10 minutos com isso e algumas pessoas que entraram, acabaram saindo.
Puta, que desgosto. Isso é muito triste!
Todos os mais de 60 dias de preparo, produção de conteúdo, textos, vídeos e edições feitas, mensagens em grupos, e-mails, material para a Live, apresentação teste… tudo isso para acontecer uma coisa dessas e acabar com o momento e a entrega da Live.
É sério, desanimador.
E é esse o problema. Foi muito trabalho para que uma coisa assim, pequena, acabasse com meu sonho de fazer uma baita apresentação e vender o nosso curso (que, modéstia à parte novamente, é MUITO bom e entrega MUITO mais que muito cursinho fajuto de influenciar por aí), e o que mais importa pra mim, que é colocar mais viajantes em uma mesma comunidade para se ajudar e se motivar.
Mas, como disse a Na, tudo que estava ao meu alcance eu fiz, e fiz bem feito, dei o meu melhor. E a partir daqui, eu posso escolher como seguir - vou me deixar abater e me entregar pra esse desânimo, ou vou seguir produzindo e acreditando no que ensino e falo nas redes sociais?
Quando tudo parece dar errado, minha primeira reação foi sempre achar culpados ou me culpar e me abater.
Mas aos 36 anos, acredito que preciso mudar de perspectiva e de atitude, fazendo algo diferente. Continuar agindo da mesma forma e esperar resultados diferentes é loucura. É preciso mudar.
E isso é difícil pra caramba! Você tentar mudar de perspectiva encarar a coisa toda como um percalço, e seguir em frente com a cabeça erguida. É mais fácil falar, mas fazer isso é muito difícil.
Mas, como acabei de falar na Live, assim como tudo na vida, ter algo bom (no caso, era aprender a encontrar passagens baratas) exige esforço, por mais que a gente queira retorno fácil e imediato.
E por isso, pra eu alcançar o que eu quero, que é criar uma comunidade de viajantes com o Sem Escalas, eu devo continuar me esforçando, ajustando a rota e corrigindo erros, e isso não vai ser fácil.
Ter algum retorno bom, ver seu trabalho recompensado, exige esforço; isso é uma verdade, e isso não vai mudar, mesmo quando tudo parece dar errado. É preciso continuar.
E é o que estou tentando fazer aqui... continuar.
E se você chegou até aqui, desculpe pelo texto de hoje; ele acabou sendo um desabafo, mas não deixou de cumprir seu objetivo (para meu desafio autoimposto de escrita diária) nem de servir à um propósito maior, que a escrita é (ao menos pra mim): uma forma de terapia.
Texto: Vinícius Marchetti
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