Antes de começar um texto de autoajuda focado no mundo corporativo, quero contextualizar quem está aqui pela primeira vez (ou quem nunca leu algum texto meu antes).
Comecei a escrever para valer em 2019, quando publiquei online meu primeiro artigo. Mas sempre (ou desde que me lembro) gostei de ler e escrever, e já tinha como prática escrever textos e reflexões, mesmo que mantendo-os para mim mesmo.
Mas desde 2019, quando o projeto pessoal do blog de viagens Pelo Mundo a Dois (onde compartilho dicas de viagens e outros temas sobre minhas andanças pelo mundo) saiu do papel, eu me pego pensando “por que eu escrevo?”.
Ou melhor: por que eu escrevo o que escrevo?
Ah, tem mais uma coisa que você deveria saber: no blog publico textos e crônicas um pouco diferentes, onde compartilho experiências e ideias do mundo de viagens que possuem alguma relação com a “vida real”. Sabe, a vida real, a que envolve nosso emprego, obrigações e situações menos legais e interessantes do que “apenas uma viagem”. Não é a vida do Instagram.
Bom, agora você já está devidamente contextualizado, vou retomar.
Sempre que me pego pensando sobre o motivo da minha escrita, a resposta que parece mais fazer sentido e encontrar repouso na minha mente é: a ideia é compartilhar ideias e conhecimento.
Compartilhar conhecimento, aliás, é uma máxima que ouvi e aprendi no mundo corporativo, e uma das poucas que tenho como verdade e levo comigo para outras áreas da minha vida.
A troca de experiências - os comentários e pessoas na mesma situação, feedbacks e pontos de vista diferentes, tudo isso é um aprendizado e, de certa forma, é reconfortante.
É reconfortante saber que você não está sozinho, que existem opiniões iguais e diferentes à sua; isso traz uma nova perspectiva e, apesar das divergências, por serem do mesmo assunto e situação, dão o sentimento de pertencimento.
No fim do dia, esse sentimento e as reflexões compartilhadas são uma forma de (auto)conhecimento, de aprendizado, um desabafo que funciona até como válvula de escape para a falta de tempo para longas conversas francas no dia a dia.
E falar de viagem é muito fácil para mim, por tantas viagens que já fiz, pelos sonhos que possuo e pela própria origem da minha escrita, que nasceu e cresceu no blog.
Mais do que fácil, o mundo de viagens é uma extensão do “mundo real”, do mundo repleto de obrigações e responsabilidades no âmbito pessoal e profissional.
Viajar é mais do que as várias frases clichês que lotam a internet e inspiram tatuagens como “Wanderlust”; é viver novas experiências, é se expor a novas situações e se colocar no lugar do próximo - desde que se esteja aberto a isso.
Conhecer uma nova cultura nos permite ver que a realidade do mundo (e da maioria das pessoas) é muito diferente da nossa realidade. É saber que existem vidas, crenças, costumes e desafios diferentes dos nossos. Em resumo: é se expor ao novo e ao aprendizado.
Claro que é o máximo viajar, tirar férias, descansar e só curtir um destino sem maiores obrigações (com um drinque em uma das mãos, talvez). Mas pode também ser muito mais que isso!
E, no fim do dia, é exatamente isso que escutamos e que tentamos colocar em prática no mundo corporativo: estar aberto a novos aprendizados, tentar o novo e ver o que faz ou não sentido para nossa realidade.
Daí, a extensão do mundo real: a diferença está apenas no forma como vivemos o momento e encaramos esses aprendizados!
Por isso, tenho plena consciência de que falar de viagens é compartilhar conhecimento e mostrar que novas experiências podem, sim, abrir novos caminhos e nos moldar como melhores pessoas e (por que não) melhores profissionais.
E uma das melhores maneiras de compartilhar conhecimento, para mim, é através da escrita. E cá estamos, no (principal?) motivo pelo qual escrevo.
Mas claro, eu amo escrever e o trabalho do blog, então, também escrevo para realizar meu sonho, que é trabalhar com isso, com a escrita.
E por mais doido que seja, não preciso que ninguém concorde ou ache esse sonho incrível; preciso apenas acreditar em mim mesmo e nesse sonho.
Então, talvez haja mais uma razão para que eu escreva, além de compartilhar conhecimento, que é acreditar nos meus sonhos!
Cada texto publicado me motiva e impulsiona mais, e acho que isso já vale muito - e quem sabe esse meu sonho não te ajuda apenas com as ideias compartilhadas, mas também para te motivar com seus próprios sonhos?
Texto: Vinícius Marchetti
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